De uma forma geral, a agropecuária registrou aumento em produção e até em produtividade no campo nas duas últimas safras, em Goiás e no Brasil, apesar dos efeitos econômicos causados pela Covid-19, especialmente em 2020. Como alegam produtores rurais e demais representantes do setor, ‘o agro não parou’ nos dois primeiros anos da pandemia e isso trouxe reflexos positivos para diferentes cadeias que integram o agronegócio.
É o caso de segmentos que dependem do agro para faturar, como as indústrias e os comércios de máquinas e implementos agrícolas, que também registraram crescimento no volume de negócios nos últimos anos.
Segundo informações divulgadas, em janeiro de 2022, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), houve aumento de 43% nas vendas de máquinas agrícolas em 2021. O número de empregos formais também cresceu 13%, saltando de 52 mil vagas, em 2020, para 59 mil postos de trabalho no ano passado. De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, Pedro Estevão Bastos de Oliveira, são vários os fatores que explicam os números irem ‘lá para cima’.
“O câmbio valorizado e a rentabilidade do agricultor contribuíram para esse resultado. Apesar de os custos também terem aumentado, houve rentabilidade e o produtor investiu na aquisição de máquinas. A gente já vinha de cinco anos de crescimento nas vendas, mas 2021 foi bem superior ao esperado”, destaca.
O coordenador do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Leonardo Machado, avalia que o crescimento nas vendas de máquinas, em 2021, se deve a dois fatores principais. O primeiro, de acordo com ele, é a demanda por tecnologia.
“É uma necessidade alta e isso faz com que o produtor busque sempre renovar seu maquinário, com itens com mais tecnologias disponíveis”. Leonardo acrescenta que o outro fator é, exatamente, a boa rentabilidade proporcionada pelas últimas safras. Mas, segundo ele, é preciso analisar que houve demanda represada de 2020, já que foi um período que praticamente não registrou grande volume de vendas de máquinas por causa da pandemia e, por isso, o produtor teve que aguardar um pouco para investir.
O coordenador do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Leonardo Machado, avalia que o crescimento nas vendas de máquinas, em 2021, se deve a dois fatores principais. O primeiro, de acordo com ele, é a demanda por tecnologia.
“É uma necessidade alta e isso faz com que o produtor busque sempre renovar seu maquinário, com itens com mais tecnologias disponíveis”. Leonardo acrescenta que o outro fator é, exatamente, a boa rentabilidade proporcionada pelas últimas safras. Mas, segundo ele, é preciso analisar que houve demanda represada de 2020, já que foi um período que praticamente não registrou grande volume de vendas de máquinas por causa da pandemia e, por isso, o produtor teve que aguardar um pouco para investir.