De acordo com o novo boletim mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na última quarta-feira (12), a safra 2022/23 dos EUA será de 117,38 milhões de toneladas, expressando uma retração de 1,7 milhões frente ao estimado no boletim de setembro. Com o início da safra brasileira, as exportações norte-americanas do grão passaram a ser pressionadas, o que causou uma redução de aproximadamente 1 milhão de toneladas nas exportações da oleaginosa dos EUA.
Em relação à safra brasileira de soja, o Departamento elevou as estimativas de produção de 149 para 152 milhões de toneladas. Essa alta na produção é tida como um reflexo do aumento da área semeada do grão, reportada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) em seu primeiro levantamento da safra 2022/23. Assim como a produção, os estoques finais e as exportações também foram jogadas para cima, com estimativas de 31,31 e 89,5 milhões de toneladas, respectivamente.
No cenário internacional da safra 2022/23 do milho, as estimativas de produção norte-americana passaram de 354,19 para 352,95 milhões de toneladas. Em consequência dessa retração, os estoques finais também foram jogados para baixo, passando de 30,95 para 29,77 milhões de toneladas. Já para a safra brasileira 2022/23 do cereal, a produção foi mantida em 126 milhões de toneladas, porém, os estoques finais passaram de 7,95 para 8,25 milhões de toneladas.
Fonte: Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária em Goiás (Ifag)