Segundo o Relatório da Previsão da Oferta e Demanda Agrícola Mundial do USDA de outubro, a produção de soja da safra americana, que estava prevista em 119,1 milhões de toneladas em setembro, recuou para 117,3 milhões de toneladas (3,4% menor que a safra 2021/22).
Para o Brasil, o relatório trouxe uma estimativa de produção de 152 milhões de toneladas, 3 milhões a mais que o relatório de setembro. Para a Argentina, o USDA não trouxe alterações na estimativa de produção. Segundo o relatório, os estoques finais globais ficaram, em 2022/2023, pouco acima de 100 milhões de toneladas.
Para o milho, o relatório de setembro indica que a produção dos EUA para 2022/2023 irá diminuir 7,8% em relação ao ciclo anterior, com um corte de 1,2 milhão de toneladas ante estimativa de agosto, totalizando 352,9 milhões de toneladas.
Os estoques finais mundiais previstos totalizam 301,1 milhões de toneladas, redução de 1,9% em relação ao ciclo anterior. O trigo sofreu alterações nas estimativas divulgadas pelo USDA em outubro, e a relação entre produção e consumo continua alarmante.
A produção mundial esperada é de 781,7 milhões de toneladas na safra 2022/2023, frente às 790,1 milhões de toneladas estimadas para o consumo.
A produção dos EUA foi revisada para baixo, com uma redução de 3,6 milhões de toneladas em relação ao relatório de setembro, totalizando 44,9 milhões de toneladas.
A produção de trigo da Argentina também sofreu corte de 1,5 milhão de toneladas em comparação com as estimativas de setembro. A produção do país está estimada em 17,5 milhões de toneladas.
Para o Brasil, a projeção é de aumento da produção, totalizando 9,2 milhões de toneladas, 19,4% superior ao ciclo 2021/2022.