Os contratos futuros de trigo negociados na bolsa de Chicago (CBOT) subiram cerca de 4% nesta terça-feira (20), recuperando-se das mínimas do contrato, devido a coberturas de posições vendidas atreladas a um dólar mais fraco, segundo operadores.
Tensões geopolíticas também ajudaram a impulsionar os contratos futuros do cereal, disseram os traders. O contrato março subiu 22,25 centavos, encerrando a US$ 5,8275 por bushel, enquanto o contrato mais ativo maio subiu 20,25 centavos, a US$ 5,792.
Os fundos de commodities mantêm uma posição líquida vendida considerável nos futuros do trigo da CBOT, o que deixa o mercado propenso a recuperações de curto prazo.
Alguns traders atribuíram a força do trigo às expectativas de novas sanções dos EUA contra a Rússia, o maior exportador de trigo do mundo.
Os EUA anunciarão um pacote de sanções contra a Rússia devido à morte do líder da oposição Alexei Navalny e à guerra de dois anos na Ucrânia, disse o presidente Joe Biden.
Já o milho terminou em alta com coberturas de vendidos e compras de barganha. O contrato março subiu 2,50 centavos, a US$ 4,1875 após recente mínima desde dezembro de 2020.
A soja também terminou com ganhos em Chicago por compras de barganhas após mínimas de vários anos, na esteira da alta do milho e do trigo.
O contrato março da soja avançou 6,75 centavos, a US$ 11,79 dólares por bushel.