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Tecnoshow: Secretário de Agricultura prevê perda menor da safra de soja e aposta no crescimento de culturas alternativas

Ele apontou as adversidades climáticas enfrentadas durante o ano agrícola 2023/2024, como as chuvas irregulares, que resultaram numa quebra na produção, inicialmente estimada entre 15% e 23%.

O Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, na abertura da Tecnoshow em Rio Verde, destacou as perdas significativas registradas na safra de soja 23/24, prevendo uma redução de mais de 3 milhões de toneladas colhidas em Goiás. Ele apontou as adversidades climáticas enfrentadas durante o ano agrícola 2023/2024, como as chuvas irregulares, que resultaram numa quebra na produção, inicialmente estimada entre 15% e 23%.

“A gente sabe que no ano agrícola teve uma série de adversidades climáticas com a questão das chuvas e que indicaram ali uma quebra nessa produção. Estimava-se, inicialmente, uma quebra de 15 a 23%de um estudo que foi coordenado pela Federação da Agricultura junto com diversas entidades do setor público e privado. Felizmente, essas estimativas tem se reduzido, a gente observado uma quebra de 10 %, com isso a gente espera que o Estado de Goiás continue protagonista no desenvolvimento rural do país”, salienta o secretário.

Pedro Leonardo destacou o crescimento de culturas alternativas no estado, como algodão, trigo e arroz, buscando reduzir a dependência da monocultura de soja e milho. Ele enfatizou que a diversificação das cadeias produtivas tem como objetivo mitigar os riscos econômicos associados à dependência dessas culturas.

“O que a gente tem buscado cada vez mais é a diversificação dessa pautas produtivas, das cadeias produtivas. A gente sabe a importância do binomio soja e milho para a economia agrícola do estado de Goiás, mas como alternativa para diminuir essa dependência desse binomio agrícola, a gente tem procurado a diversificação das cadeias produtivas. De forma que Goiás tem se consolidado como um dos maiores produtores de algodão e trigo e sendo agora protagonistas no lançamento de novas variedades de arroz”, afirma.

Além disso, Rezende mencionou os investimentos do estado em insumos biológicos, visando tanto a sustentabilidade agrícola quanto a redução da dependência de insumos importados. Ele ressaltou que essa abordagem não apenas promove a sustentabilidade dos sistemas de produção, mas também contribui para a redução dos custos de produção agrícola.

A utilização de bioinsumos não só diminui a interdependência do estado em relação aos insumos importados, mas também contribui para a redução dos custos de produção, ao adotar tecnologias mais sustentáveis na agricultura, incluindo fertilizantes e defensivos de base biológica.

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