A exemplo do Mato Grosso, o Governo goiano analisa a possibilidade de criar uma contribuição sobre a produção agropecuária de Goiás, com previsão inicial de arrecadar R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão por anos. A proposta é que os recursos financiem infraestrutura e projetos sociais.
Conforme minuta preliminar do projeto, a cobrança incluiria operações internas e externas de todos os setores. A justificativa relaciona perdas com arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS) dos combustíveis e da energia e o benefício ao próprio produtor rural com investimentos em infraestrutura.
No Estado do Mato Grosso, a contribuição compõe a arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação e são contribuintes, os produtores de soja, de milho, de algodão e de carne bovina, cada um deles com um percentual específico. A proposta já agradou parcela da classe política que defendia uma tributação sobre os produtos destinados ao mercado externo e, por isso, isentos de ICMS, e gerou reação de associações de produtores rurais.