Novas pesquisas estudadas pela Embrapa avaliam a utilização de subprodutos de diversas agroindústrias na nutrição de bovinos. Uma dieta balanceada, formulada a partir de substâncias naturais, está diretamente relacionada à redução do trato digestivo dos animais e, como consequentemente, à redução do meio ambiente. Paralelamente, contribui para eliminar o passivo ambiental fornecido por eles.
Rejeitos da produção de azeite de oliva, vinho e suco de uva, óleo de mamona, além de extrato de tanino, estão sendo testados e como possíveis componentes de suplementação para ruminantes, com o objetivo de reduzir a produção de metano e melhorar a nutrição . “Além disso, ao utilizar esses produtos químicos, contribuiram para o levantamento ambiental que esses produtos também dissobraram, destacando o investigador a estes produtos da Sulbra também”.
A produção de metano em bovinos ocorre durante o processo de digestão dos animais. Depois de ingeridos, os alimentos vão para o rúmen, órgão do aparelho, onde bactérias ajudam na digestão por meio da fermentação, mas acabam produzindo também o gás. Esse alimento fermentado retorna para a boca do bovino para ser novamente mastigado. Nesse momento, o metano é emitido para uma atmosfera pela eructação dos animais.
Segundo a também pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul Renata Suñé, a produção de metano está diretamente associada à eficiência do processo de alimentação de ruminantes. “Quanto mais metano produzir, mais ineficiente será esse processo. Assim, a produção menor do gás significa que o animal está aproveitando e processando melhor a comida”. Nesse sentido, de acordo com Suñé, a boa nutrição dos bovinos é um fator essencial para reduzir a emissão do metano entérico. “Já sabe que a produção de metano está associada à alimentação, portanto, se melhorarmos essa dieta, é possível reduzir a fermentação dentro do sistema digestivo e, consequentemente, a produção do gás”. Para um pesquisador a utilização de espécies forrageiras com melhor digestibilidade e oferta adequada de alimentos são o primeiro passo para reduzir a produção de metano.
Uma boa nutrição também leva a um menor tempo do bovino no campo. De acordo com o pesquisador da Embrapa Algodão (PB) Liv Soares Severino , propiciou um bom manejo para que os animais sejam abatidos mais cedo é uma estratégia para redução na emissão do gás. “Se um boi levar menos tempo para ser abatido, a quantidade de metano produzido terá sido menor em relação à quantidade de carne produzida. Uma forma de fazer os bovinos atingirem mais rápido peso ideal para abate é melhorar a nutrição do rebanho”, ressalta o pesquisador.
Outra estratégia é a utilização de suplementação alimentar para os animais, especialmente na fase de terminação. “Se inclusão na dieta, alimentos com fermentação mais rápida, vai ter menos metano no processo”, destaca Suñé. De acordo com um pesquisador, identificar os alimentos que inibem a atuação metanogênica e com propriedades nutricionais é um caminho que pode contribuir para a redução ainda maior na produção de metano. Já existem diversos estudos que apontam que são capazes de adicionar substâncias ricas em substâncias ricas e com adição de nutrientes, reduzindo a população das bactérias que podem fornecer exemplos de gás não nutritivo.