O sensoriamento remoto na agropecuáriatem o objetivo principal de coletar dados de uma superfície terrestre de determinada área, mas isso é feito à distância, sem que seja necessário um contato direto com a região.
É uma ferramenta que utiliza instrumentos de alta performance e sensores para obter dados, que são registrados, tratados e analisados. Além das próprias informações geográficas, é possível monitorar desmatamento e verificar fenômenos ocorridos na superfície, histórico de produção na região, etc.
Na agricultura pode ser usada para dimensionar área, identificar pragas; na pecuária quantificar animais e analisar pastagens e com o meio ambiente pode quantificar florestas e áreas de preservação.
O sensoriamento remoto está incluso na revolução da agropecuária, conhecida como 4.0, utilizando um conjunto de metodologias que ajudem a entender as características da terra, para que a produtividade seja maximizada e os custos reduzidos. E o principal aliado do produtor rural é a tecnologia.
É realizada uma análise detalhada sobre cobertura vegetal, tipo de solo, topografia e áreas que sofrem com erosão ou doenças de solo.
A tecnologia atua em pontos como: estimativa de área plantada, vigor vegetativo das culturas, previsão de produção, regiões com maior potencial, faixas de solo com baixa produtividade, separação de áreas preservadas (APP’s e Reservas Legais) e áreas para produção florestal (silvicultura); além de apontar erros de adubação, irrigação e preparo de solo.
A coleta de dados é realizada por meio do registro da radiação eletromagnética, ou seja luz, refletida pelo alvo monitorado (a superfície do solo, as plantações, os animais, a vegetação).
Essa solução auxilia o produtor rural a acompanhar o desenvolvimento da lavoura, do rebanho ou da vegetação, sem ter a necessidade de estar presente na propriedade.
Técnicas utilizadas
Para obter essas informações, o sensoriamento remoto pode utilizar sensores em aviões, helicópteros, satélites, mas o recurso mais aplicado hoje são os drones.
Startup SPIN Minning
A Startup SPIN Minning trabalha com sensoriamento remoto para obter informações sobre áreas florestais, lavouras e pecuária. A empresa codifica dados com mapeamento geológico por meio do reconhecimento de padrões, que oferecem as informações estratégicas para melhor tomada de decisão no campo.
“Trabalhamos com geotecnologia, utilizando redes neurais, ou seja, inteligência artificial na prospecção no reconhecimento agromineral. Os produtos são orbitais com imagens de satélite e aéreos com os drones. Nosso foco são sensores, onde fazemos o pré-mapeamento de toda a cadeia agropecuária e mineral também, utilizamos esses dados, codificamos a informação e traz um resultado mais assertivo para ajudá-lo no seu negócio”, aponta Alexandre Henrique do Vale, diretor científico da Startup SPIN Minning.
A empresa está incubada no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI / UFG), onde funciona o escritório.
Meio Ambiente
O produtor rural pode ter a vantagem de utilizar essa tecnologia para mapeamento de Áreas de Preservação Permanente (APP’s), áreas de Reserva Legal ou até mesmo de áreas que possam ser utilizadas para silvicultura, sem a necessidade de estar presente no local, apenas com a utilização de imagens de satélite.
“As florestas e lavouras, assim como os seres humanos têm impressão digital, que através de luz (reflectância). A gente codifica ondas espectrais específicas de cada vegetação e transforma em informações uteis para o produtor. A gente faz o mapeamento mostrando se a área está degradada, se tem quantificação de vegetação, como está a APP, como está a saúde das florestas, transforma isso em dado para o cliente, diminuindo custos, riscos e impactos ambientais”, explica.
Agricultura
Da mesma forma com imagens de satélite, a tecnologia pode mapear as áreas de lavouras, inclusive influenciando de forma positiva na sanidade das lavouras, produtividade de solo, graças às imagens.
“Por reconhecimento de padrões de imagens, de quando a lavoura está saudável, de repente se ela muda, conseguimos identificar por imagens como por exemplo a saúde das folhas ou até de insetos presentes nas áreas”.
Pecuária
“A gente consegue oferecer através de imagens a contagem dos animais, através de sensores aéreos e faz a quantificação do rebanho. Além de soluções para pastagens, a gente qualifica e quantifica esse pasto para o gado ter uma melhor absorção desse vegetal, e diminuir a emissão do CO2, diminuindo os gases de efeito estufa, através de descobrir a qualidade dessa pastagem”, completa o diretor-científico.
Como ter acesso a tecnologia
Para conhecer mais sobre a tecnologia SPIN Minning, o produtor rural pode acessar pelo site www.spinminning.com e o telefone 62 98249-2072 ou pelo @spinmining.