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Safra de Algodão: Projeções de colheita são discutidas na Câmara Setorial

A expansão das áreas de cultivo tem sido significativa nos últimos anos. Regiões como o Mato Grosso, Bahia, Goiás e Minas Gerais se destacam na produção nacional.

As projeções para safra de algodão 2022/2023 são de pouco mais de 3 milhões de toneladas, segundo relatos de representantes de entidades estaduais. A estimada demonstra uma recuperação da produtividade em relação à safra passada. O tema foi discutido, nesta sexta-feira (30), durante reunião da Câmara Setorial do Ministério da Agricultura e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

“A colheita iniciou nas principais regiões produtoras com rendimentos satisfatórios até o momento e as atenções se voltam ao monitoramento do bicudo-do-algodoeiro visando à tomada de decisões para a próxima safra”, afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Tiago Pereira.

De acordo com Pereira, os dados apresentados mostram uma projeção de produção de 3,050 milhões de toneladas para a safra 2023/2024, podendo ser maior dependendo da produtividade calculada. Durante a reunião, o Mapa apresentou as atividades realizadas durante a missão oficial à China, além de abordar o mercado de têxteis e confeccionados e o desenvolvimento de novas fibras para a indústria.

Um levantamento divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) já tinha previsto um aumento de 1,3% na área plantada, totalizando 1,657 milhão de hectares. A produção para esse período estava estimada em 2,94 milhões de toneladas, o que representava um aumento de 17,6%.

Produção no Brasil

O setor algodoeiro se tornou o segundo maior exportador mundial da commodity, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil possui condições climáticas favoráveis, extensas áreas disponíveis para cultivo e uma cadeia produtiva bem estruturada, o que contribui para o aumento da produção e qualidade do algodão brasileiro.

A expansão das áreas de cultivo de algodão no país tem sido significativa nos últimos anos. Regiões como o Mato Grosso, Bahia, Goiás e Minas Gerais se destacam na produção nacional. 

Além disso, a adoção de tecnologias modernas como o uso de sementes geneticamente modificadas e práticas de manejo eficientes, tem impulsionado a produtividade e a qualidade das fibras de algodão produzidas no país.

A qualidade do algodão brasileiro é reconhecida internacionalmente, sendo valorizada por sua resistência, brancura e comprimento das fibras. Isso torna o algodão brasileiro altamente competitivo no mercado global, atendendo às demandas de indústrias têxteis e de confecção.

Saiba mais

O setor de algodão no Brasil também se destaca pela sustentabilidade. Produtores têm adotado práticas de manejo sustentável, como o uso eficiente de recursos naturais, redução do uso de agroquímicos e preocupação com a conservação do solo e da biodiversidade. 

Além de suprir a demanda interna por produtos têxteis, o Brasil exporta grandes volumes de algodão para diversos países, contribuindo para a balança comercial nacional e gerando divisas.

É importante ressaltar que as previsões de uma safra maior reforçam a posição de destaque do Brasil como exportador de algodão. Os números indicam um crescimento significativo na produção, o que evidencia a capacidade do país em atender às demandas internas e externas por essa commodity tão importante para a indústria têxtil.

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