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Pecuaristas aderem aos selos de boi sustentável e orgânico do Pantanal

A produção de carne orgânica e sustentável pode contribuir para que se mantenham as boas condições de conservação ambiental do Pantanal

A  Embrapa Pantanal  (MS) e  a Embrapa Gado de Corte  (MS), em parceria com a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos ( ABPO ), avaliaram a dinâmica do desenvolvimento produtivo de bovinos criados em sistema orgânico no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Em apenas três anos, de 2013 a 2016, foi registrado aumento de 200% no número acima de animais e na quantidade de carne proveniente dessa cadeia. O número de produtores e abates cresceu mais de 100% no mesmo período. 

Segundo os autores do estudo, todas as regiões do Pantanal têm vocação para a produção de carne orgânica. Boas práticas de produção, certificadas, com atendimento aos requisitos que vão do tipo de alimento a seguir ao cumprimento de legislação específica, direito ao uso de selos de carne orgânica e sustentável.

A pecuária é a principal atividade econômica da região pantaneira e está sendo desenvolvida de maneira estendida há mais de 200 anos, com uso racional dos recursos naturais, principalmente das forrageiras nativas. “A produção de carne orgânica e sustentável pode ser uma opção capaz de contribuir para que se mantenham as condições de conservação ambiental do bioma”, afirma o pesquisador da Embrapa Urbano Abreu , líder das atividades sobre a temática.

A produção na região ainda atende à demanda do consumidor por produtos obtidos por meio de sistemas de produção ambientalmente corretos e socialmente justos. Isso agrega valor ao produto, além de oferecer uma melhor qualidade ao consumidor. Abreu lembra que uma parcela da população mundial se preocupa com a utilização de produtos químicos na produção animal. 

Os processos de pecuária orgânica, preservam a qualidade que a saúde humana, os direitos dos trabalhadores e o bem-estar animal”, destaca que há muitas oportunidades no mercado de orgânicos. “Em especial, para os certificados premium e gourmete de vínculo com a origem”, completa, ressaltando que os produtos também ajudam a valorizar o bioma.

Pesquisas em Pecuária Orgânica e Sustentável

A produção de carne orgânica no Pantanal iniciou-se com um protocolo de produção da ABPO, que elaborou um protocolo de produção, sem qual foram incorporados os conceitos de qualidade e sustentabilidade nas bases sociais, ambientais e econômicas. Os pesquisadores da pesquisa orgânica, realizados com estudos de implantação e desenvolvimento de sistemas orgânicos no Pantanal, dos anos 2004. de custos e ajustes dos pontos que apresentam necessidade de pesquisa analítica dos sistemas de produção. Quem organiza e decide sobre os sistemas são os pantaneiros.

O estudo avaliou a quantidade de carne orgânica produzida, número de produtores, reses e lotes abatidos em Mato Grosso do Sul (2013-2016). Uma análise mostrou a evolução da cadeia produtiva da carne orgânica: oportunidades e demandas, além da taxa de crescimento. As estimativas de 100% no número de animais e quantidade de animais e de cadeia 100% acima de 100% no número de produtores. Os números em apenas três anos mostram que o interesse do consumidor por esse tipo de carne diferenciada é crescente.

Por outro lado, o peso médio das proteínas individuais com composição de 0,6%, provavelmente refletindo o peso médio da ABPO em trabalhar com os mais jovens com melhor acabamento. Esse é o aspecto econômico fundamental para a análise da eficiência desses sistemas de produção. Pois a redução da idade do animal ao abate pode levar ao aumento da produtividade por unidade de área pelo uso mais eficiente do espaço das fazendas, com menor tempo e custo de produção. Isso mostra a adoção de novas tecnologias necessárias para o desenvolvimento das alternativas da carne orgânica e sustentável para aumentar a produtividade e a redução das extensões. Como geradas induzem cadeiam direcionar o crescimento dessa forma de forma mais eficiente com o objetivo de gerar lucro. Vários criadores pantaneiros vêm se associar, com o objetivo de se beneficiar desse sistema natural de criação e alternativas tecnológicas para aumentar a produtividade animal. Após o marco legal da Carne Sustentável do Pantanal de MS, ocorrido em novembro de 2018, e, apesar da pandemia, o mercado se organizou. E no período de junho de 2020 a maio0202020202021 foi um crescimento exponencial1) dos estudos de carne sustentável.

Janaina Honorato
Janaina Honorato
Jornalista especialista em agronegócio com formação em marketing digital. Experiência de 9 anos com comunicação para o agronegócio em reportagens de TV, rádio, impresso e internet.
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