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O Agro impulsiona a oferta e ajuda a controlar o preço dos alimentos

A preocupação com uma possível alta nos preços dos alimentos foi retomada durante a primeira reunião ministerial de 2025. Para o Governo Federal, reduzir os custos da alimentação é uma prioridade, e as expectativas estão voltadas para uma possível queda nos preços, com a chegada da nova safra e a previsão de recordes históricos de produção.

De acordo com dados do IBGE, o gasto com alimentação representa de 15% a 20% do orçamento familiar médio. Há duas décadas, essa proporção era mais alta, variando entre 25% e 30%.

A agricultura tem sido fundamental para essa redução. Ao longo dos últimos 20 anos, houve avanços consideráveis na produtividade, impulsionados por tecnologias no campo, como a agricultura de precisão, sementes mais eficientes e um melhor manejo das lavouras. Esses fatores resultaram em um aumento na produção de alimentos, ampliando a oferta e ajudando a manter os preços mais controlados, especialmente os dos produtos básicos.

Além disso, a produção agrícola local facilita o acesso a alimentos nas grandes cidades e áreas periféricas, contribuindo de maneira significativa para a segurança alimentar da população e para a redução das desigualdades sociais.

Com a previsão de boas safras e uma produção robusta, a tendência é que haja maior competitividade e uma certa estabilidade nos preços dos alimentos. Em 2005, a safra de grãos foi de 112,7 milhões de toneladas, e para 2025, estima-se que alcance 322,6 milhões de toneladas.

O setor agrícola tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento do país, especialmente por meio de pesquisas, aumento da produtividade e práticas sustentáveis. Isso fortalece uma extensa cadeia produtiva que envolve produtores, pecuaristas, indústrias, cooperativas e distribuidores, todos essenciais para a produção de alimentos.

Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), “isso demonstra a eficiência do agro brasileiro em garantir uma oferta constante de alimentos essenciais a custos mais baixos do que a média mundial, o que auxilia no controle da inflação nesse setor. Contudo, é importante considerar fatores como condições climáticas e políticas públicas, que podem impactar essa dinâmica”, concluiu o executivo.

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