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Mapa de Biomassa e IAF como ferramentas essenciais para ficar de olho na sanidade da lavoura de soja

Essa tecnologia utiliza dados coletados por drones, equipados com sensores aéreos, e imagens de satélite que mapeiam a distribuição da biomassa nas plantações de soja.

A agricultura moderna está entrando em uma nova era com a introdução de tecnologias digitais inovadoras que estão transformando a forma como os agricultores gerenciam suas plantações. No centro dessa revolução, está a utilização de soluções digitais avançadas, como por exemplo, o Mapa de Biomassa de Sanidade Vegetal e o Índice de Área Foliar (IAF), que estão desempenhando um papel crucial no acompanhamento da safra de soja. Essas ferramentas permitem aos agricultores terem um raio-x do potencial produtivo do talhão e, desta forma, realizar um manejo direcionado e mais eficiente na área.

“Ao otimizar o manejo com auxílio do Mapa de Biomassa para Sanidade da Lavoura e uso de IAF, os agricultores podem monitorar digitalmente suas plantações com muito mais eficiência. O uso combinado de Mapas de Biomassa e IAF tem mostrado de uma forma muito eficiente em que parte dos talhões existem potenciais problemas agronômicos que podem impactar sua produtividade e, com isso, o agricultor tem conseguido direcionar atenção imediata para essas áreas, em uma tomada de decisão mais rápida e direcionada”, explica Ricardo Arruda, líder de Agronomia e Operações de Campo xarvio no Brasil.

O Mapa de Biomassa de Sanidade da Lavoura é uma representação visual que mostra o índice de vegetação da planta, a quantidade de matéria orgânica e resíduos agrícolas presentes em uma área específica de cultivo. Essa tecnologia utiliza dados coletados por drones, equipados com sensores aéreos, e imagens de satélite que mapeiam a distribuição da biomassa nas plantações de soja.

Com base nas cores e manchas apresentadas na fotografia dos mapas, os agricultores podem identificar diferenças nas áreas dentro do talhão, que podem estar associadas a pragas, doenças, deficiência de nutrientes nas plantas, problemas de fertilidade do solo, falhas no plantio, entre outros pontos.

O uso do Mapa de Biomassa de Sanidade da Lavoura permite ajustar estratégias de manejo de forma precisa. O controle tem foco nas áreas críticas. Isso não apenas maximiza a produtividade, mas também reduz o desperdício de recursos, como água e fertilizantes, resultando em práticas agrícolas mais sustentáveis.

O IAF é outra métrica valiosa para os agricultores. Ele mede a quantidade de folhas verdes saudáveis em uma planta em relação à área total da planta. Utilizando também mapeamento com drones munidos de sensores ópticos avançados, os agricultores podem monitorar o IAF de suas plantações de soja de maneira dinâmica. Isso fornece informações vitais sobre a saúde das plantas, permitindo intervenções precisas, como ajustes na irrigação, controle de pragas e aplicação adequada de fertilizantes.

Diante da atuação do El Niño, que tem provocado altas temperaturas, períodos prolongados de estiagem no Sudeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul do país, impondo um clima adverso nas áreas de produção, o apoio das soluções digitais tem sido de extrema importância. Nas regiões afetadas pelas temperaturas acima de 40 graus e menor volume de chuvas na largada do plantio, a falta de umidade no solo afetou a germinação das sementes e as plantas que germinaram não resistiram ao calor excessivo e o replantio de alguns talhões vai ocorrer em áreas do Centro-Oeste.

Além disso, as plantas podem apresentar ao longo do ciclo estresse hídrico devido à falta de água, o que impacta negativamente o desenvolvimento das raízes, folhas e vagens, afetando a qualidade e quantidade da produção. Um outro fator da alta temperatura e a falta de chuva é o favorecimento para infestação de pragas e doenças típicas deste tipo de ambiente como tripes, mosca-branca, ácaros e percevejos, por exemplo, que podem dizimar plantações inteiras, exigindo estratégias de controle mais rigorosas.

Com o uso do Mapa de Biomassa e IAF, os agricultores podem identificar áreas com necessidades específicas e implementar estratégias de manejo direcionadas, evitando o uso excessivo de insumos em áreas saudáveis e garantindo que áreas problemáticas recebam atenção adequada.

“Reduzir o desperdício de recursos ao aplicar insumos de forma mais eficiente e melhorar a gestão da lavoura, visando a produtividade, a sustentabilidade e a rentabilidade da produção, diante de uma safra de soja tão desafiadora como a que será 2023/24, tem sido uma missão para nós que temos as soluções digitais e que podem levar para o agricultor mais segurança na condução de sua plantação”, ressalta Ricardo Arruda.

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