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Goiás: 25 municípios em situação de emergência e alerta para seca com prejuízos na pecuária

As medidas com urgência, utilizando de estratégias para produção de estoques de volumosos, destacando silagem e feno. Além disso, o alerta se estende a toda a sociedade para colaborar com estratégias de preservação e uso consciente da água.

O ano começou com os produtores de olho nas lavouras e nas condições climáticas. A intranquilidade no campo cria um cenário de incertezas para o setor agrícola. Nesta semana, o governador Ronaldo Caiado decretou situação de emergência em 25 municípios em razão da falta de chuvas, o que afetou de forma considerável a produção agrícola.

A decisão tem vigência de 180 dias. O documento abrange principalmente municípios das regiões Oeste e Norte do Estado. O decreto levou em consideração o registro de baixos índices de chuvas, além de condições climáticas extremas por conta do período prolongado de baixa ou nenhuma quantidade de chuva, em que a perda de umidade do solo é superior à sua reposição, conforme Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).

Segundo o decreto, o desastre denominado e codificado como “Estiagem” fica classificado como de nível 2 ou de média intensidade, de acordo com portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional. Ainda conforme o documento, os efeitos da decretação de situação de emergência ficam limitados aos municípios elencados e que tenham comprovação dos danos provocados pelo desastre.

Um dia depois do decreto, a situação de emergência foi reforçada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Faeg. Foram destacados tópicos que trouxeram à tona a necessidade dos pecuaristas de corte e leite fazerem reservas de alimento para os animais.

O cenário climático aponta para: chuvas torrenciais que promovem o escoamento superficial da água no solo e reduzem a recomposição do lençol freático; prognóstico de cessar as chuvas em Goiás em março com possibilidade de pouco volume em abril e possível atraso no início da próxima estação chuvosa.

As medidas com urgência, utilizando de estratégias para produção de estoques de volumosos, destacando silagem, feno, visam evitar maiores custos e prejuízos para os produtores, bem como aumento de preços, principalmente de leite e carne para o consumidor final. Além disso, o alerta se estende a toda a sociedade para colaborar com estratégias de preservação e uso consciente da água.

Também participaram do evento a Agrodefesa, AGCZ e representantes das comissões de pecuária de corte e leite da Faeg. Após a coletivas, todas as informações foram compartilhadas em uma live com os Sindicatos Rurais do Estado para serem divulgadas em todas os municípios de Goiás.

Saiba mais

O El Niño é apontado como o causador da estiagem no Estado. Levantamento do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), ligado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), aponta que o fenômeno natural teve início em junho de 2023 e, de setembro a dezembro, causou temperaturas elevadas e chuvas irregulares. A onda de calor persistente afetou as plantações, com o calor excessivo consumindo a umidade do solo.

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