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Goiânia terá uma Agrovia que pode ser o maior polo de comércio agropecuário do Brasil

Ordem de serviço para o começo das obras na Avenida Castelo Branco, com 6,5 km de extensão, foi assinada nesta segunda-feira (14/02)

O comércio do agronegócio brasileiro, seja na cadeia de insumos antes da porteira ou para comercializar os produtos beneficiados pela indústria depois da porteira, as lojas também são importantes para continuidade do setor que é um dos pilares da economia no país.

Em Goiânia, capital do estado de Goiás, isso fica evidente na Avenida Castelo Branco, via que tem centenas de lojas agropecuárias: empresas de irrigação, maquinário agrícola, defensivos, medicamentos para animais, cochos, sementes de pastagens e outras plantas; além de uma infinidade de produtos utilizados pelos produtores rurais de Goiás e de várias partes do país que compram na região.

Em 2018, por demanda dos comerciantes, foi criado o Projeto Agrovia Castelo Branco, que prevê a intervenção e requalificação paisagística da avenida, entre a Praça Ciro Lisita, no Setor Coimbra, e o trevo da Rodovia GO-060, no Bairro Ipiranga. Ao todo, são 6,5 km de extensão. O objetivo é tornar a Avenida Castelo, o maior centro comercial de produtos do agronegócio do País. A ideia mobiliza empresários, setor público, entidades de classe.

“O setor produtivo criou projeto inicial, fez estudos de viabilidade e de custos. A partir disso, aprovado, virou lei e chegou à Prefeitura”, afirmou o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiás, a Acieg, Rubens Fileti.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, assinou nesta segunda-feira (14/02), a ordem de serviço que dá início às obras da Agrovia, que é uma das principais vias de ligação entre as regiões Sul e Oeste da capital. Na solenidade, realizada na Praça Walter Santos.

Estão previstas obras nas praças e rotatórias, acessibilidade das calçadas, escoamento de água e totens ao longo da avenida. Neles, o motorista vai visualizar o que os comércios vendem na via, enfatizando o agronegócio, além da sincronização dos semáforos.

O projeto tem previsão de conclusão em 180 dias, com recursos da ordem de R$ 3,5 milhões. “Nosso objetivo é transformar a Avenida Castelo Branco no maior polo de comércio agropecuário do Brasil, um modelo para o país”, destacou o prefeito ao lembrar a força do agronegócio para o estado e para a capital.

“A partir de agora, nós empresários, cobraremos o que foi assinado, e que seja respeitado pela empresa e entregue nos próximos seis meses”, afirmou o Presidente da Acieg, Rubens Fileti.

Desvios na Avenida

Rogério Cruz confirmou ainda que as intervenções serão realizadas por trechos de 2km, para que a via não fique totalmente bloqueada, o que diminui impactos a moradores, comerciantes e trabalhadores da região. “Nós temos a responsabilidade de fazer com que Goiânia seja uma cidade com qualidade de vida para todos, em todos os sentidos”, destacou o prefeito.

A Agrovia Castelo Branco é fruto de um projeto desenvolvido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese) em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) e doado à Prefeitura de Goiânia. A coordenação do projeto e sua implementação está a cargo da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), por meio da Unidade Executora do Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama), também responsável por outras obras na cidade.

Secretário Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Valfran de Sousa Ribeiro, afirma que o início das obras na Avenida Castelo Branco é um marco para a região.

“Nosso objetivo, com essa obra, é fortalecer a economia e proporcionar uma reorganização da via com melhorias para o tráfego e acessibilidade, com o intuito de atrair novas empresas, gerar mais empregos e renda para os goianienses”, frisou o titular da Seplanh.

O coordenador executivo do Programa Ambiental Macambira Anicuns (Puama) e gestor da obra de revitalização da Avenida Castelo Branco, Flávio Máximo, explica que a obra será realizada no canteiro central e por isso não haverá bloqueio da via ou fechamento durante as obras, mas as faixas internas devem ser fechadas durante a execução dos trabalhos.

“Faremos a substituição de algumas espécies que estão condenadas, mas temos outras que já foram regularmente plantadas pela Amma. Não temos no planejamento, o fechamento de vias, a não ser que ocorra algo excepcional, mas aí nossa ideia é fazer isso aos fins de semana, se for necessário e se preciso informaremos sugestões de desvios já que o tráfego de carros é intenso na via”, assegurou Máximo.

Executora das Obras

A empresa vencedora da licitação pública é a baiana J.F.E. Engenharia e Urbanismo, que apresentou menor preço na concorrência. A homologação do processo foi assinada em outubro de 2021. Inicialmente, o orçamento era de R$ 4,2 milhões e a segunda colocada, a HB20 Construções Eirelli, apresentou uma proposta de pouco mais de R$ 4,1 milhões.

O maior Polo do Comércio Agro

Rubens Fileti comemorou a assinatura da ordem de serviço e disse que a ideia é fazer a região ainda mais conhecida no país e no mundo. “Temos muitas caravanas que vêm fazer compras aqui na região, tanto do resto do país, de diversas regiões, como de fora do Brasil. Nada mais justo que esta obra seja a mola propulsora da retomada efetiva da economia do estado, que vem do agronegócio.”

Janaina Honorato
Janaina Honorato
Jornalista especialista em agronegócio com formação em marketing digital. Experiência de 9 anos com comunicação para o agronegócio em reportagens de TV, rádio, impresso e internet.
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