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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, viajou domingo para a Argentina. Nesta primeira visita oficial do atual mandato, Lula deve assinar um acordo para cooperação científica e logística nas estações dos dois países que querem avançar em termos de integração elétrica e segurança energética. Criação de Gasoduto e moeda comum sul americana estão na pauta do encontro.
Uma das propostas sustentadas pela Argentina é a construção de um gasoduto entre as reservas de gás de xisto (shale), da reserva de Vaca Muerta, até o Brasil. De acordo com o embaixador, o governo brasileiro tem interesse no gasoduto e em garantir segurança energética.
Acordos e encontro com empresários
Os compromissos do presidente brasileiro começam na segunda-feira (23), às 10h30, quando deposita flores na Plaza San Martín, em Buenos Aires. Em seguida, vai para a Casa Rosada, sede do governo argentino, onde se reúne com o presidente do país, Alberto Fernandez. No encontro, temas de interesse bilateral, como integração energética, comércio e investimentos, meio ambiente, infraestrutura, defesa, desarmamento, combate a ilícitos, espaço, cultura, questões de gênero, entre outros.
Moeda comum Sul-americana
E Um artigo assinado de forma conjunta pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández, confirma a intenção de criar uma moeda comum sul-americana para O texto assinado pelos chefes de Estado, à véspera do primeiro encontro bilateral entre presidentes dos dois países em mais de três anos, foi publicado neste domingo (22), no diário argentino Perfil.
Segundo reportagem do Financial Times, o movimento pode eventualmente criar a segunda maior moeda de um bloco econômico do mundo. O ministro da economia argentino, Sergio Massa, afirmou ao veículo inglês que serão estudados os parâmetros necessários para uma moeda comum.
Segundo o Clarin, a ideia de que Argentina e Brasil tenham uma moeda em comum para trocas comerciais transcendeu as rachaduras políticas entre os países.
“Lula da Silva a propôs assim que foi eleito para seu primeiro mandato, em 2002, a ideia foi retomada anos depois pelos governos de Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, e agora Lula e Alberto Fernández sonham com ela”, lembrou o jornal argentino.
