Goiás está em 9º lugar no ranking brasileiro de produção de banana e participa com 2,8% na geração nacional. Para levar orientações aos agricultores sobre medidas fitossanitárias na cultura e combater pragas e doenças que ameaçam atividades como a bananicultura, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária reuniu, nesta terça-feira (01/08), técnicos da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) e de unidades locais da Agrodefesa.
Também participaram do encontro, os representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A comercialização de mudas e frutos de citros e bananas para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA Goiás) também foi discutida.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, fez a abertura do encontro. Ele destacou a importância econômica e social da área da fruticultura no Estado, que tem ganhado atenção do Governo de Goiás por meio de projetos como o PAA e Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã.
“É um segmento que movimenta a economia de vários municípios goianos, contribuindo para gerar renda e empregos. Por isso a necessidade de sempre fortalecer o trabalho de defesa agropecuária. Hoje, estamos produzindo de forma cada vez mais segura e sustentável para evitar que pragas e doenças possam acometer nossos campos e causar prejuízos”, reforçou.
Para o diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, essa integração entre entidades, como é o caso da Agrodefesa, Emater e Seapa, resulta em ganhos para os produtores e para o desenvolvimento econômico do Estado.
“Esse maior conhecimento aplicado ao campo sobre as medidas fitossanitárias, especialmente em relação à banana, amplia a qualidade sanitária e ajuda a reduzir custos para os produtores”, ressaltou.
Já o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emater, Antelmo Teixeira Alves, ressaltou a relevância da cultura da banana para a agricultura familiar em Goiás.
“Em alguns municípios, a atividade da bananicultura é o carro-chefe da economia desses locais. Sem falar que a banana faz parte da nossa mesa e é uma das principais frutas consumidas pela população. Ainda temos estudos focados na banana para garantir produtos de maior qualidade”.
A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, reforçou a necessidade de as informações chegarem aos produtores rurais, por isso a importância de capacitações e campanhas educativas em Goiás.
“Precisamos estar cada vez mais próximos, levando orientações e atuando para garantir a defesa sanitária na fruticultura. Temos pragas e doenças que ameaçam atividades como a bananicultura, que é o caso da Sigatoka Negra, mas que com o trabalho organizado conseguimos evitar danos à cultura, aos produtores e à economia do Estado”, disse.