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Fim do vazio sanitário do feijão em todas as regiões de Goiás

Durante 30 dias, produtores foram orientados em relação à eliminação de plantas de feijoeiro comum, cultivadas ou voluntárias, para prevenção e controle da mosca branca.

Desenvolvido com o intuito de reduzir possíveis prejuízos causados pela mosca branca nos cultivos do feijão comum, o vazio sanitário da cultura da Região 2 chegou ao fim, na última sexta-feitra (20/10), em Goiás.

Durante a vigência, que é de 30 dias, as áreas agrícolas devem permanecer sem a presença de plantas de feijoeiro comum, cultivadas ou voluntárias, sendo recomendada a eliminação, por meio de controle químico ou mecânico. A medida fitossanitária é estabelecida por meio da Instrução Normativa nº 05, de 26 de abril de 2018, da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).

No Estado, o período de realização do vazio sanitário segue dois prazos diferentes, de acordo com regiões: na região 1, que envolve 80 municípios, o vazio se encerrou no dia 5 de outubro.
Com o fim do vazio, os produtores podem efetuar o plantio do feijão em todo território goiano. O calendário de semeadura teve início dia 06/10 para Região 1, já é permitido o plantio na Região2, estendendo o calendário até 15/06 e 30/06/2024, respectivamente.

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Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o vazio sanitário apresenta alta eficácia, por ter como fundamento a eliminação da fonte de alimentação e reprodução da mosca branca.

“Em casos nos quais o cultivo continuado produz um grande desequilíbrio com a multiplicação incessante de pragas, como insetos e patógenos, a implantação do vazio sanitário pode oferecer uma alternativa eficaz e benéfica para a produção agrícola do Brasil”, informa.

Além disso, ele enfatiza o trabalho da Agrodefesa para atestar a sanidade vegetal na cultura do feijão e em outras culturas agrícolas.

“Os fiscais estaduais agropecuários atuam, em todo o estado, para orientar e esclarecer o produtor e demais profissionais da área sobre a importância da adoção de medidas fitossanitárias que asseguram a defesa agropecuária em Goiás. Com ações, programas e atividades voltadas para a área de sanidade, conseguimos prevenir doenças e pragas, evitar prejuízos econômicos e produzir alimentos e produtos de qualidade para a população. Isso fortalece a nossa agropecuária goiana”, defende.

A Agrodefesa e a Embrapa Arroz e Feijão vão realizar estudos para servirem de base científica para possível alteração no calendário do vazio sanitário do feijão em Goiás. O assunto já foi discutido junto a representantes do setor produtivo, como Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Associação dos Produtores de Soja do Estado de Goiás (Aprosoja Goiás) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Alguns municípios goianos não possuem histórico de problemas com a mosca branca. Por isso, pretendemos, por um período de dois anos, aplicar metodologia de monitoramento sugerida pela Embrapa Arroz e Feijão, e propor a alteração do período do vazio sanitário, após discussão com as entidades de classe e manifestação de parecer do Ministério da Agricultura”, ressalta o coordenador estadual de Prevenção e Controle de Pragas da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira.

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