A Expedição Safra Goiás 2025, promovida pela FAEG em parceria com o Ifag e sindicatos rurais de 43 municípios, está percorrendo o estado para avaliar a produção de soja e outros aspectos da agropecuária goiana. A missão percorre mais de 4 mil quilômetros e, após mais de 2.500 quilômetros rodados, os resultados obtidos até agora apontam para um cenário favorável em relação ao ano passado.
Alexandro Santos, assessor técnico da FAEG, destacou que, ao contrário da safra anterior, que enfrentou desafios climáticos como o El Niño, o clima deste ano tem sido muito mais favorável. Apesar de alguns contratempos com nuvens e chuvas intensas, as lavouras têm apresentado altas produtividades, com estimativas de colheita entre 65 e 75 sacas por hectare, o que representa uma melhoria significativa.
Outro ponto de destaque na expedição foi a infraestrutura, especialmente as rodovias municipais, que preocupam devido à sua condição. As estradas estaduais estão em boas condições para o escoamento da safra, mas as vias vicinais ainda precisam de melhorias para garantir maior eficiência no transporte da produção.
Ivan Brucelli, produtor rural de Rio Verde, destacou a importância da Expedição Safra para fortalecer o relacionamento entre a FAEG e os produtores, além de promover o networking entre os participantes.
A noite de segunda-feira, 20 de janeiro, teve como destaque um evento no Sindicato Rural de Rio Verde, onde foram compartilhados os resultados preliminares da expedição, com a participação de Paulo Molinari, especialista em agronegócio. Molinari apontou que a safra em Goiás e em outras regiões do Centro-Oeste, como Matopiba, promete ser recorde. No entanto, alertou para a necessidade de os produtores começarem a negociar a soja, uma vez que a grande oferta de grãos pode impactar os preços.
Com o encerramento da Expedição Safra em 23 de janeiro, a expectativa é que o relatório final confirme o otimismo dos participantes, apontando para uma safra promissora em Goiás.
