A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as Federações estaduais, sindicatos e associações do setor realizam, no dia 10 de agosto, em Brasília, o Encontro Nacional do Agro.
O evento tem 3.500 inscritos e vai reunir, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, representantes de sindicatos rurais de todo o país, das Federações estaduais de agricultura e pecuária e de associações do setor. O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi convidado.
A programação do evento inclui debates, análises de cenários econômicos, políticos e da agenda legislativa do setor, além de palestras sobre segurança alimentar, meio ambiente e comunicação.
O presidente da CNA, João Martins, fará a abertura do encontro e, em seguida, o diretor técnico Bruno Lucchi vai apresentar às autoridades e aos presentes no evento o documento “O que esperamos dos próximos governantes”.
O documento contém um conjunto consolidado de propostas debatidas nas edições do Jornada CNA – Eleições 2022. Além dos temas específicos do setor, o documento tratará de assuntos como reformas tributária, administrativa e política; educação, formação e emprego; saúde e segurança; segurança alimentar; e meio ambiente (fontes de energia limpa e mercado de carbono).
O documento é o resultado de um esforço conjunto do setor para a construção de um país mais promissor e dinâmico, que funcione para a totalidade dos brasileiros.
Participação de Goiás
O estado de Goiás participará com autoridades, entidades como a Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e sindicatos rurais ligados, que também vão entregar documento com o tema “O que esperar dos nossos governantes”, demanda que foi construída por produtores rurais do estado.
“A gente está entendendo hoje, a necessidade das entidades que sempre foram apartidárias, começar a se envolver mais, porque tem que traçar planos e desafios para levar esse documento para os governantes, aonde você espera que as coisas possam melhorar. Estamos escutando muita gente e o setor, pautado nas demandas que mais atendem o setor produtivo e para população de modo geral”, afirma Luciano Jayme Guimarães presidente do Sindicato Rural de Rio Verde.
Luciano, que também é produtor de soja e milho, ponderou que todos os setores da economia precisam andar em equilíbrio, crescer juntos, impulsionar o país e a vida dos brasileiros. O que começa no setor primário, como o agronegócio.
“Não pode ter um setor bem e outro setor mal, a gente quer que as coisas tenham uma estabilização melhor, que o mundo fique mais calmo no agronegócio. Existe muita especulação, mercado nervoso, custos de produção de muito altos: fertilizantes, combustível. Isso precisa ser solucionado. Isso afeta todo mundo. O que mais precisamos no Brasil é enxugar a máquina. Tirar tantas taxas, aumento de imposto. A gente espera mais envolvimento do agro e de toda a sociedade, todos os setores precisam de apoio do governo”, analisa o presidente Sindicato Rural de Rio Verde.