As linhas de custeio cresceram 41% na mesma base de comparação, para R$ 160 bilhões, e as de investimentos, 7%, a R$ 72,7 bilhões. As operações de comercialização e de industrialização, por outro lado, caíram 16% e 4%, para R$ 21,7 bilhões e R$ 13 bilhões, respectivamente.
Segundo análise da Secretaria de Política Agrícola do ministério, o número de contratos de financiamento chegou a 1,47 milhão nos nove primeiros meses do Plano Safra 2022/23. Desse total, 1,06 milhão foram operações do Pronaf, programa de de apoio à agricultura familiar, e 167,7 mil do Pronamp, voltado ao médio produtor rural.
As contratações em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) do Pronaf totalizaram R$ 43 bilhões e as do Pronamp, R$ 40 bilhões, informa o Ministério. Os demais produtores formalizaram pouco mais de 236 mil contratos, que totalizaram financiamentos de R$ 185 bilhões.
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No intervalo entre janeiro e março, já no atual governo, os desembolsos totais de crédito rural foram de R$ 55,4 bilhões, que representou um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ciclo passado. Nos três primeiros meses deste ano, as operações de custeio totalizaram R$ 31,5 bilhões, as linhas de investimentos, R$ 13,3 bilhões, as de comercialização, R$ 7,9 bilhões, e as de industrialização, R$ 2,8 bilhões.
Os dados sobre os desembolsos são provisórios e foram extraídos no dia 5 deste mês do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro.