A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou na última semana o novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e da nova secretária Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Para a presidência do Ibama, o indicado é o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), escolhido pela sólida formação técnica e destacada atuação na área ambiental. Ele é biólogo, ambientalista e advogado. Possui, ainda, mestrado em Ciência e Tecnologia com ênfase em Biologia da Conservação e vários cursos de especialização e pós-graduação.
Agostinho foi membro titular do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) por mais de 10 anos e é membro da Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN).
Em comunicado pelas redes sociais, a ministra Marina Silva destacou o currículo robusto do parlamentar e sua relevante atuação em defesa da pauta ambiental no Congresso Nacional. O futuro presidente do Ibama afirmou que o desafio será enorme para reconstruir o órgão pelo país.
“Após tantas perseguições, assédios e erros estratégicos, vamos exercer a racionalidade. Nosso trabalho terá como foco prioritário o combate ao desmatamento; o fortalecimento da gestão pública socioambiental; a modernização das nossas estruturas e a defesa intransigente do meio ambiente equilibrado”, antecipou Agostinho.
Para a Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, a indicada é Edel Moraes. Pertencente a comunidades extrativistas do Pará, Edel foi a primeira mulher a ser vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista (CNS), por dois mandatos, e vice-presidente do Memorial Chico Mendes. Ela é doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDSUNB), mestra em Desenvolvimento Sustentável junto aos Povos e Territórios Tradicionais, especialista em Educação do Campo, Desenvolvimento e Sustentabilidade e integra o Grupo de Estudos e Pesquisa da Amazônia.
A Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável foi criada em 2007 para promover a transição sustentável do atual modelo de desenvolvimento agrícola e rural do país.