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Decreto de emergência sanitária para a Influenza Aviária é prorrogado em 180 dias

O status começa a valer a partir de 30 de janeiro, permitindo continuidade das ações de prevenção ao vírus realizadas pela Agrodefesa.

A prorrogação deve permitir que o Estado, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), intensifique as medidas de conscientização, prevenção, monitoramento e combate à gripe aviária em território goiano. Até o momento, Goiás não registrou nenhum caso de Influenza Aviária, seja em aves silvestres, de subsistência (de quintal) ou em granjas comerciais.

O documento foi publicado pelo Governo de Goiás no Diário Oficial do Estado (DOE) desta semana. O Decreto prorroga por mais 180 dias, a partir de 30 de janeiro, a situação de emergência zoossanitária no Estado de Goiás, de forma preventiva, para a mitigação do risco da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP-H5N1).

“Temos obtido êxito na conscientização dos nossos produtores que estão adotando medidas cautelares para evitar à entrada do vírus no estado. Com a prorrogação da vigência do status de emergência zoossanitária e com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, devemos ampliar o escopo de ações, seja munindo nossas equipes com novas ferramentas de combate, seja na adoção de barreiras sanitárias mais eficientes ou ainda dando mais celeridade para identificar possíveis focos”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Ainda em janeiro, a Agrodefesa havia captado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mais de R$ 2,2 milhões para serem utilizados em ações preventivas contra a Influenza Aviária em Goiás. Desde maio do ano passado, o país adotada medidas para que a doença não afete a cadeia da avicultura nacional.

O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Vieira, considera que Goiás ainda está em uma situação epidemiologicamente confortável quando comparado com vários outros estados brasileiros, mas que isso precisa ser mantido através de esforços por parte tanto do poder público, quanto dos produtores.

“Não houve nenhum caso registrado aqui, mas todas as ações de prevenção precisam ser mantidas para que esses casos não aconteçam e que a gente esteja preparado caso venham a acontecer”, salienta.

Com a prorrogação do decreto de emergência, o Estado mantém condições para a realização de processos simplificados e de maior agilidade para evitar a entrada da doença em Goiás.

Saiba mais

A influenza ou gripe aviária é uma doença causada por vírus, que pode ser transmitido pelo ar, água, alimentos e materiais contaminados, bem como pelo contato com aves doentes e o acesso de pessoas alheias às criações comerciais. Outra forma possível de transmissão do vírus é o contato das aves de criatórios com aves silvestres de vida livre (que migram inclusive de um continente para outro).

De acordo com Painel para consulta de casos confirmados do vírus IAAP-H5N1, atualizado em tempo real pelo Mapa, até terça-feira (16) foram monitoradas mais de 2.500 suspeitas, das quais 151 deram positivo para o vírus, 148 foram identificados em animais silvestres e 3 em aves de subsistência. Os registros positivos ocorreram nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

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