Entre os motivos que explicam esse movimento, estão as incertezas sobre a alta dos custos de produção, ocorrência do fenômeno La Ninã, a possibilidade de alta de preços gerada pela seca nos Estados Unidos e os riscos associados à eleição. Especialistas da Dataagro estimam uma produção menos na próxima safra, porém, sem perdas de preços e o desafio é colher bem.
Já a crise energética na Europa continua sendo monitorada pelo agronegócio após a Rússia interromper o fornecimento de gás para a região.
A Agrinvest Commodities revela que na última semana o poder de compra dos agricultores brasileiros piorou após os fertilizantes nitrogenados registrarem alta, impactados pela expectativa de restrição na produção europeia em função da limitação de gás natural que deverá ter o uso priorizado para o aquecimento e não para a fabricação de insumos, como os adubos.
Em Mato Grosso, atualmente são necessárias 81 sacas de milho para comprar 1 tonelada de ureia, 9 sacas a mais que na semana passada.
E o produtores estão adiando a compra de adubo é o que aponta a pesquisa da consultoria Stonex divulgada nesta semana. Até o momento 32% do adubo com entrega para o primeiro semestre de 2023 foi fechado contra 39% há 1 ano.
