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Campo Futuro: Projeto levanta custos de cana-de-açúcar e café

A equipe esteve em três estados onde painéis foram realizadas em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e técnicos do projeto Campo Futuro realizaram, durante a semana, painéis de levantamento de custos de produção de cana-de-açúcar e café em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais.

Cana – Produtores e técnicos da região de Nova Alvorada do Sul (MS) se reuniram no sindicato rural do município para levantar os custos da cana. A propriedade modal definida possui 1 mil hectares de produção, sendo área arrendada em sua totalidade.

Segundo a assessora técnica da CNA, Eduarda Lee, a produtividade média da região estimada para a safra 2024/2025 é de quase 75 toneladas por hectare, com qualidade de matéria-prima de cerca de 129 quilogramas de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana e com média de 5 cortes por ciclo produtivo.

“Nesse sistema, parte do plantio é realizado de forma manual, enquanto a colheita 100% mecanizada. Nesse ciclo, os itens mais onerosos da atividade na região devem ser maquinário, insumos e arrendamento”, explicou Eduarda.

Café – Na segunda (22) também foi realizado o painel de café em Brejetuba (ES). Cafeicultores e representantes da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes) e técnicos do CIM/UFLA se reuniram na Casa do Agricultor.

Os resultados mostraram um aumento de 21,4% no Custo Operacional Efetivo (COE) em relação ao ano anterior, devido à alta nos desembolsos com mão de obra (41%) e defensivos (27,5%), enquanto os gastos com fertilizantes recuaram 5%. No mesmo período, a receita aumentou 56%, garantindo margens bruta e líquida positivas.

Já na terça (23), ocorreu o painel em formato híbrido com os cafeicultores de Monte Carmelo (MG). De acordo com o levantamento, houve redução de 11% no COE em comparação ao último painel, com menores desembolsos com defensivos (38%), mecanização (20%), mão de obra (12%) e fertilizantes (9%).

A assessora técnica da CNA, Danyella Bonfim, destacou que os custos com irrigação tiveram aumento considerável de 109% e corretivos 13%. A receita da atividade aumentou 5% e as margens bruta e líquida foram positivas para os resultados de 2024.

Na quarta (24), o levantamento de custos ocorreu em Jaguaré (ES), no sindicato rural do município. O COE teve alta de 28% em relação a 2023, justificada por maiores desembolsos com: mecanização (278%), irrigação (67%), mão de obra (29%) e fertilizantes (18%). Houve redução modesta nos custos com defensivos (6%) e corretivos (5%).

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