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Cafeicultura brasileira busca ser eficiente economicamente e não se expor a riscos

A elaboração do estudo envolveu o benchmarking das unidades produtivas, ou seja, a comparação das propriedades modais produtoras de café em cada cidade e ano analisados.

Dados do Projeto Campo Futuro, fruto da parceria do Sistema CNA e Centro de Inteligência em Gestão e Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), foram utilizados para realizar uma análise ampla de identificação dos atores de eficiências econômicas para diferentes regiões produtoras do café arábica no período de 2011 e 2022.

A elaboração do presente estudo envolveu o benchmarking das unidades produtivas, ou seja, a comparação das propriedades modais produtoras de café em cada cidade e ano analisados.
A ao longo de 12 anos e em 10 municípios, considerando que 4 deles não possuem informações disponíveis para todo o período, foi possível avaliar um total de 102 unidades estatísticas temporais, proporcionando uma visão abrangente e detalhada do panorama da produção cafeeira.

O Índice de Eficiência Econômica (IEE) é um indicador estatístico que permite comparar e avaliar o desempenho de diferentes unidades produtivas, neste exemplo fazendas de café, em relação a seus recursos: mão de obra, mecanização, insumos, despesas administrativas etc e resultados produtividade e preço médio por saca. Assim, podemos dizer que a unidade mais eficiente é aquela que alcança os melhores resultados com a menor utilização de recursos. É relevante destacar que o IEE calculado é um indicador relativo, que considera as unidades mais próximas da fronteira de “100% de eficiência” como mais eficientes em relação às outras propriedades.

Os recursos considerados na análise abrangem despesas com mão de obra, mecanização, insumos, impostos, análises de solo e foliar, manutenções e gastos gerais. Os resultados são medidos pela receita bruta obtida por hectare, obtida através do cálculo da produtividade multiplicado pelo preço médio da saca do café beneficiado.

Saiba mais

No conjunto das 102 unidades estatísticas temporais que foram analisadas, apenas 13 alcançaram a eficiência econômica desejada, que se reflete em IEE de 100%. Notavelmente, a maior ocorrência de unidades eficientes, pertence ao ano de 2020 (Tabela 1), o que pode ser explicado pela estabilidade de preço no mercado internacional ao longo daquele ano, resultando em maiores receitas para o café.

Mais informações e todos os detalhes em gráfico é só acessar o link: file:///C:/Users/gepsilva/Downloads/Ativos-Cafe-Campo-futuro-Novembro-2023-CNA.pdf

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