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Atraso no plantio de milho no Brasil pode agravar a pressão sobre os estoques globais

Os estoques de milho no Brasil estão bastante reduzidos à medida que a safra 2024-25 se aproxima, e o plantio da segunda safra está começando de forma lenta.

Com a oferta global de milho nos menores níveis da última década, o Brasil não pode enfrentar imprevistos na colheita. A segunda safra de milho, que representa cerca de 80% da produção nacional, está sendo plantada de forma lenta, o que coloca ainda mais pressão sobre os estoques já apertados.

Se a produção não aumentar modestamente em relação ao ano passado, os Estados Unidos podem ganhar mais espaço no mercado global. Mato Grosso, o segundo maior produtor, plantou apenas 1% até a última sexta-feira, o ritmo mais baixo desde 2011. Chuvas fora de época atrasaram a colheita da soja, impactando o início do plantio de milho, o que pode afetar o rendimento final.

No Paraná, o plantio avançou 9%, um ritmo normal, mas o plantio tardio pode resultar em riscos de geada no final da temporada. Juntos, Mato Grosso e Paraná respondem por dois terços da produção de milho do Brasil, e qualquer variação na produtividade pode afetar significativamente o país.

Enquanto isso, a Argentina enfrenta seca devido à La Niña, mas o impacto no Brasil é menor, já que o país não depende tanto de fenômenos climáticos como a Argentina. Os estoques de milho brasileiro estão em níveis baixos, com uma previsão de 2,1% para a safra 2024-25, o mais baixo em 42 anos. Em comparação, os estoques dos EUA estão em 10,2%.

Essa escassez pode diminuir a participação do Brasil no mercado global, favorecendo os exportadores dos EUA. Ambos os países dominam as exportações globais de milho e enfrentam a perda de negócios com a China, embora as compras possam ser retomadas a qualquer momento.

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