Grande parte da formação das cidades no Cerrado, se deve a migração da população do litoral e também dos estados do sul do Brasil. Pessoas que vieram desbravar terras para a agricultura e pecuária. Com isso, foi surgindo as primeiras comunidades e cidades, graças ao desenvolvimento do agronegócio.
O arroz com feijão, o leite com café e o pão com manteiga, tudo passa pelo agronegócio, pelas mãos do produtor rural, personagem essencial para a população. Setor que é um dos pilares da economia brasileira e influencia em todos os setores da economia: produção, indústria e serviços.
Só para se ter uma ideia dessa importância, o 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que só na agricultura, na parte de grãos, a produção esta temporada é esperada em um volume de 271,4 milhões de toneladas.
Mas, quando o assunto é produção agropecuária, temos a tendência de achar que a evolução do setor, só se pauta dentro da porteira, mas há uma gama de segmentos fora da porteira. Todo esse potencial, só em grãos, demanda muita mão de obra e os mais diversos setores: insumos, crédito rural, maquinário, pessoas, startups e etc. E não para por aí, o crescimento do agro, também passa pelo mercado imobiliário. Um setor que movimenta grandes quantias, aquece o mercado de imóveis, impulsionando vendas.
Investimentos em mercado imobiliário no agronegócio
A relação do agronegócio com o mercado imobiliário sempre esteve presente. Com o potencial financeiro gerado pelo setor, projetado pelas safras recordes e grandes criações de animais nos últimos anos, o produtor rural vai buscando outras maneiras de investir os lucros da atividade rural. Tais investimentos passam pelos imóveis, que sempre foram considerados alternativas seguras e lucrativas de apostar.
Todo mundo que tem um imóvel, uma casa por exemplo, tem essa segurança patrimonial de moradia. Caso alugue, a rentabilidade vai lhe dando retorno de capital investido. O produtor que investe em imóveis adquire um patrimônio consistente, visto como uma garantia diante de algum imprevisto, como é o caso de prejuízos nas lavouras e criações. Além disso, boa parte dos imóveis só tende a valorizar, com o passar do tempo, o que chama a atenção dos produtores rurais.
Fundos de investimento
Com a criação do Fiagro (Fundos de Investimentos do Agronegócio), por exemplo, permite que o produtor rural ou outra pessoa invista em ativos da cadeia agroindustrial, ou seja, imóveis rurais, participação em empresas do campo, títulos financeiros do agro (LCA’s, CRA’s, CDCA), cotas de investimento e etc.
Os fundos imobiliários adquirem terras com foco principal no arrendamento de propriedades já consolidadas e altamente produtivas. O grande atrativo deste tipo de negócio é permitir ter várias propriedades de alto padrão na carteira, a preços acessíveis e com um único investimento.
Na prática por exemplo, produtores de leite que não querem investir tanto na pecuária, ou que sua propriedade não gera tanto lucro, o arrendamento de terra é uma solução viável. Ele pode arrendar para produtores de soja e milho, conseguindo lucro fixo mensal daquele imóvel maior que a atividade anterior. É uma forma de gerar renda extra e continuar dono do seu patrimônio.
Isso também pode ser feito por quem tem uma propriedade rural com espaço para agricultura ou pecuária, mas ela não é produtiva, ou seja, não tem um fim de produção agropecuária, é usada apenas para recreação. Dá para arrendar e ter um lucro fixo do imóvel.
Novas Fronteiras Agrícolas
Com a demanda crescente por alimentos e a necessidade de produzir mais em novas áreas, além do uso das tecnologias de melhoramento genético de sementes e técnicas de cultivo e mecanização, isso propicia a exploração legal de novas fronteiras agrícolas, que forma novos polos país afora. Essa expansão do agronegócio demanda bastante a atuação de imobiliárias rurais.
Muitos produtores querem sair de regiões já consolidadas no agronegócio para explorar novas áreas, que estão em processo de expansão, muitas vezes distante de suas lavouras já em plantio, e quem desempenha esse papel de dar o norte para esses investidores são as imobiliárias rurais, que pesquisam diversas regiões e infraestrutura que oferecem, para viabilizar a compra ou arrendamento de novas áreas de produção.
“Os grandes preços das commodities agrícolas fazem com que os produtores se planejem para expandir o negócio, com o arrendamento ou compra de fazendas, para aumentar a produtividade. É um mercado que vem evoluindo muito no agronegócio, há uns 7 a 8 anos. Todo ano vem crescendo a procura por imóveis, além da busca por fundos de investimentos”, afirma Jacob Alexandre Alievi, corretor de imóveis e especialista em mercado imobiliário do agronegócio.
O trabalho de consultoria pelo corretor de imóveis, levanta dados minuciosos da região a ser oferecida para o produtor rural/investidor. Esse trabalho é técnico, atuando com os clientes interessados em cada setor do agro, de forma personalizada, como explica Jacob Alexandre Alievi, corretor da Jacob Imóveis de Rio Verde, região sudoeste de Goiás.
“Tem muitos produtores na região de Rio Verde fazendo investimentos tanto na área urbana, quanto na área rural. Trabalhamos vendendo e arrendando áreas para outros estados: Tocantins, Mato Grosso, Bahia, Vale do Araguaia, Pará e outros. Nós prestamos consultoria para eles investirem. A gente procura novas fronteiras agrícolas no país, com preços mais interessantes que o investidor pode comprar, com condições de aumentar as áreas. Fazemos o levantamento de tudo: relevo, clima, índice pluviométrico, legislação, solo, logística, dentre outros fatores”, explica o corretor de imóveis rurais.
É importante ressaltar que fazer um negócio no mercado imobiliário, requer investimentos de altos valores, por isso é fundamental contratar imobiliárias rurais especializadas no processo de expansão e trabalham para encurtar o tempo de encontrar a fazenda ideal para negócios do setor. Mais informações no (64) 3621-0185 ou www.jacobimoveis.com.br