Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que, em 2021, a agropecuária goiana criou cerca de 6,4 mil vagas formais de trabalho. O resultado, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última segunda-feira (31/1), refere-se à diferença entre admissões e desligamentos no ano passado e representa um crescimento de 277,4% na comparação com 2020.
De acordo com o Ministério, ao longo de 2021, o setor agropecuário realizou 42.660 admissões e 36.285 desligamentos em Goiás. Os cinco segmentos que mais se destacaram na criação de postos com carteira assinada foram: pecuária; produção de lavouras temporárias; atividades de apoio à agricultura e à pecuária; produção de sementes e mudas certificadas; e produção de lavouras permanentes.
Bastante ligada ao agro, a indústria de fabricação de produtos alimentícios também contabilizou saldo positivo entre admissões e desligamentos em 2021. Foram 3.092 vagas formais criadas em 12 meses.
Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o resultado reflete a força do setor e o bom momento vivido em praticamente todos os segmentos. “O crescimento de 277,4% no saldo de vagas formais criadas mostra o dinamismo do agro em Goiás. O setor contribui decisivamente para a recuperação da economia goiana como um todo, gerando emprego e renda, trazendo divisas e levando desenvolvimento para todas as regiões”, afirma.
Caged
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.
Com informações da da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás.