A seca prolongada que afetou diversas regiões do Brasil em 2023 teve um impacto significativo na produção de café, especialmente em áreas tradicionais como a Alta Mogiana, em São Paulo. A escassez de chuvas resultou em estresse hídrico para as plantas, prejudicando a qualidade e a quantidade do café produzido. Esse cenário, agravado por outras adversidades climáticas nos últimos anos, como geadas, gerou perdas para os produtores.
O Brasil, maior exportador de café do mundo, enfrenta uma estimativa de safra menor em 2025, o que já resultou em um aumento significativo nos preços. A saca de café, que custava cerca de R$ 1.000 no ano passado, já é vendida por R$ 2.300, refletindo diretamente no preço final para o consumidor. A alta nos preços tende a continuar até que se tenha uma previsão mais clara sobre a próxima colheita.
Essa situação também tem implicações para o consumidor, com o preço do café especial subindo nas prateleiras. O desafio, além das questões climática um, será garantir a produção com qualidade, considerando os custos crescentes. A demanda por café no Brasil continua forte, mas o consumo tende a se tornar mais consciente, com foco na redução de desperdícios. As consequências dessa seca serão sentidas ao longo de 2024 e 2025, exigindo adaptações dos produtores diante das dificuldades climáticas e financeiras.
