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Inflação registra alta de 0,24% em outubro

O grupo de alimentação e bebidas apresentou aumento de 0,31% em outubro. Os itens que mais contribuíram para as altas foram a manga, batata-inglesa, cebola, arroz e carnes.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,24% em outubro de 2023 frente ao mês anterior. Em setembro, o índice havia registrado aumento de 0,26%. É o quarto mês seguido de taxas positivas do indicador, todavia, o resultado de outubro está abaixo da média histórica para o mês, que é de 0,58%, sendo um sinal positivo de controle inflacionário.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior impacto veio das passagens aéreas que registraram aumento de 23,70%. O grupo transporte apresentou alta de 0,35%. Além das passagens aéreas, houve altas do táxi (1,42%) e do óleo diesel (0,33%), outros itens apresentaram queda, como gasolina (-1,53%), gás veicular (-1,23%) e etanol (-0,96%).

O grupo de alimentação e bebidas apresentou aumento de 0,31% em outubro, impulsionado por alimentação no domicílio, que registrou aumento de 0,27%. Os itens que mais contribuíram para as altas em outubro foram a manga (13,05%), batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). Já os itens que registram as maiores reduções foram leite longa vida (5,48%), feijão-carioca (rajado) (4,67%), ovo de galinha (2,85%), café moído (1,23%) e queijo (1,14%).

No ano, a inflação acumulada é de 3,75% e no acumulado dos últimos 12 meses até outubro, o índice geral registrou aumento de 4,82%. O grupo alimentação e bebidas apresentou alta de 0,48%.

O QUE MUDA PARA O PRODUTOR

O IPCA de outubro veio abaixo da média histórica, reforçando que a trajetória do indicador aponta para uma inflação sob controle. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação apresenta-se abaixo do teto da meta estipulada para 2023, de 4,75%, o que é um bom indicador para o mercado.

Não fossem as incertezas fiscais e a alta dos juros nos EUA, o Banco Central teria espaço para acelerar o ritmo de redução da taxa básica de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para dezembro.

Mesmo no cenário de indefinição quanto à meta de resultado primário, é esperado um novo corte na taxa Selic, o que se traduz em redução do custo do crédito para o setor produtivo.

Para ter acesso aos gráficos com os dados é só acessar: https://cnabrasil.org.br/publicacoes/inflacao-atinge-0-24-em-outubro

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