Os suinocultores estão tendo acesso a tecnologias para obter a melhor produtividade no negócio. A PorkExpo realizada, até amanhã (09/11), em Foz do Iguaçu, é um dos mais importantes da atividade do Brasil. O evento reúne empresas de serviços e tecnologias em nutrição animal com custo-benefício altamente positivo, contribuindo para o contínuo crescimento da suinocultura.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023 a produção de carne suína deve superar as 5 milhões de toneladas, com recorde também nas exportações, que devem atingir 1,2 milhão de toneladas.
Com o objetivo de garantir que os animais atinjam todo o seu potencial de desenvolvimento, a Trouw Nutrition – uma das líderes mundiais em nutrição animal – apresentou novidades em seu programa de gerenciamento de micotoxinas.
“As micotoxinas representam um desafio recorrente, porque os fungos se proliferam devido a uma série de fatores, incluindo clima, armazenamento e transporte. Segundo a Revisão Global Anual de Micotoxinas da Selko, entre 31% e 69% das mais de 50 mil amostras de matérias-primas e rações analisadas em 2022 coletadas em 42 países da União Europeia, América do Norte, América Latina, Oriente Médio/África e Ásia apresentaram contaminação por micotoxinas”, alerta Fernanda Andrade, gerente do Programa de Segurança Alimentar da Trouw Nutrition.
A linha combina três pilares: capacidade de adsorção, modulação imunológica e integridade intestinal. Juntos, oferecem um grande potencial que vai além da adsorção, contribuindo para reduzir os impactos negativos no desempenho causados pela exposição a micotoxinas e endotoxinas.
Para Bruna Demétrio, gerente nacional de vendas da Linha de Feed Additives da Trouw Nutrition, em meio a um cenário de desafios sanitários e de qualidade de matérias-primas, é essencial tomar decisões efetivas.
“No intestino, as micotoxinas facilitam a entrada de micro-organismos prejudiciais à saúde e, também, de outras micotoxinas, além de causarem imunosupressão, deixando o plantel mais vulnerável e provocando a redução das respostas vacinais. Por último e mais importante: as principais consequências são no desempenho e na reprodução, sendo as perdas, muitas vezes, silenciosas”, alerta Bruna.
A linha conta com produtos que contêm biopolímeros de glicose específicos, bentonita, à base de esmectita, e ß-glucanos, com alta estabilidade e biodisponibilidade.
“Gerenciar o risco de micotoxinas é fundamental para os suinocultores terem alta produtividade e retorno econômico. A proteção com o uso de adsorventes não só melhora a qualidade da ração como também reduz os custos de produção, já que o animal terá melhor desempenho e bem-estar. Sim, é possível produzir mais com o uso de ferramentas nutricionais que já estão ao alcance de todos – do pequeno ao grande produtor”, completa Fernanda Andrade.