No episódio desta semana do Campo de Saber, série de webinários da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), o engenheiro agrônomo da Agência, Sérgio de Oliveira, e o engenheiro florestal e assessor da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Vilela, falaram um pouco sobre a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) na agricultura familiar, uma estratégia de produção que envolve diferentes sistemas produtivos em uma mesma área.
A integração entre sistemas agrícolas, pecuários e florestais é ambientalmente correta e uma maneira de otimizar o uso da terra. Isso permite ao produtor uma diversificação na produção, aumento de sua rentabilidade e ainda gera empregos. “O mercado internacional cobra do Brasil que a nossa produção seja limpa e sustentável. Essa eficiência da produção agrícola depende de nós que estamos na extensão, da pesquisa e do produtor que adota essa tecnologia”, ressalva Sérgio.
O engenheiro agrônomo da Emater e Pedro Vilela destacaram alguns princípios motivadores para a adoção do sistema iLPF como, por exemplo, manejo e conservação do solo e da água, diminuição da emissão de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), adoção de boas práticas agropecuárias (BPA), dentre outros.
Também foram abordadas a definição e classificação dos diferentes tipos de integração sistemática da produção, além da caracterização da implementação desses sistemas e as suas principais contribuições para o meio ambiente e ao produtor. “O iLPF é um sistema que se aplica nas grandes, médias e pequenas propriedades rurais, melhora as condições microclimáticas, aumenta o bem-estar animal e possibilita o uso de espécies e cultivares mais apropriadas para cada região”, explica Sérgio.
O assessor da Seapa ainda aproveitou a oportunidade para mostrar as políticas públicas que envolvem esses sistemas integrados e como a integração sistemática da produção brasileira é vista internacionalmente. “O iLPF é a bola da vez. Ele consegue atrair e reter muito carbono, ser um grande sumidouro, segurar ali no solo e, por todas essas coisas, ele é reconhecido fora, de uma forma diferente das outras tecnologias”, destaca o assessor da Seapa.
Para entender mais sobre iLPF e suas características, assista ao vídeo completo: