A exemplo do Mato Grosso, o Governo goiano analisa a possibilidade de criar uma contribuição sobre a produção agropecuária de Goiás, com previsão inicial de arrecadar R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão por anos. A proposta é que os recursos financiem infraestrutura e projetos sociais.
Mas a possibilidade de inserção de uma taxação do agro não agradou a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, representante legal dos produtores goianos. Em nota, a FAEG se coloca contra a criação de qualquer tipo de taxação do setor, e afirma que não fez e não fará parte da comissão criada para analisar o projeto.
Na nota, a Federação sustenta que a realidade do campo requer cautela, argumentando que os curtos de produção estão altos e que os produtores e pecuaristas lutam para não operar no prejuízo, e entende que uma taxação poderá inviabilizar o setor agropecuário, impactando no desemprego e freando o desenvolvimento econômico.
A FAEG afirma que o momento é de incertezas para o setor, pois além dos riscos climáticos, ainda enfrenta dúvidas sobre o direcionamento da politica púbica nacional. Para a FAEG não é o momento em pensar em mais custos para o produtor, mas sim oferecer estímulos para aumentar a produção.
Redação Safras News