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Índice de Preços ao Produtor (IPP) cresce 1,18% em janeiro

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que em janeiro de 2022, os preços da indústria cresceram 1,18% frente a dezembro, número superior ao observado na comparação entre dezembro/2021 e novembro/2021 (-0,08%).

Em janeiro, o preço de 18 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

Em janeiro de 2022, os preços das indústrias extrativas e de transformação – IPP, ou indústria geral (IG), outra forma de se referir ao conjunto dessas atividades, variaram, em média, 1,18% quando comparados aos de dezembro de 2021, número superior ao observado na comparação entre dezembro/2021 e novembro/2021 (-0,08%).

Em janeiro de 2022, 18 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior, seguindo o sinal da variação no índice da indústria geral. Em dezembro, foram 17. As quatro atividades com maiores variações, em termos absolutos, neste de janeiro contra dezembro foram: indústrias extrativas (9,54%); bebidas (4,31%); madeira (3,14%); e papel e celulose (2,85%).

Indústrias extrativas foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, sendo responsável por 0,46 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 1,18% da indústria geral. Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram refino de petróleo e biocombustíveis, com 0,25 p.p. de influência, veículos automotores (0,15 p.p.) e metalurgia (-0,11 p.p.).

A variação acumulada dos últimos 12 meses, calculada comparando os preços de janeiro de 2022 aos de janeiro de 2021, foi de 25,51% neste mês de referência. No mês antecedente (dezembro/2021), este mesmo indicador havia registrado taxa de 28,45%.

Os setores com as quatro maiores variações de preços nesta comparação foram: refino de petróleo e biocombustíveis (64,81%); outros produtos químicos (56,65%); madeira (38,97%); e produtos de metal (33,01%).

Já os setores de maior influência no resultado agregado foram: refino de petróleo e biocombustíveis (5,55 p.p.); outros produtos químicos (4,60 p.p.); alimentos (4,20 p.p.); e metalurgia (2,12 p.p.).

Entre as Grandes Categorias Econômicas, a variação de preços de janeiro de 2022 frente a dezembro de 2021 repercutiu da seguinte maneira: 2,56% de variação em bens de capital (BK); 1,73% em bens intermediários (BI); e -0,04% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 1,20%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de -0,27%.

A principal influência dentre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 58,98% e respondeu por 1,02 p.p. da variação de 1,18% nas indústrias extrativas e de transformação. Completam a lista: bens de capital, com influência de 0,18 p.p. e bens de consumo com -0,01 p.p.. No caso de bens de consumo, a influência observada em janeiro se divide em 0,07 p.p. (duráveis) e -0,08 p.p. (semiduráveis e não duráveis).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses entre as Grandes Categorias Econômicas, a variação de preços de bens de capital foi de 19,73% em janeiro/2022. Os preços dos bens intermediários, por sua vez, variaram 30,93% neste intervalo de um ano e a variação em bens de consumo foi de 18,22%.

No que diz respeito às influências no resultado dos últimos 12 meses entre as Grandes Categorias Econômicas, bens intermediários, com peso de 58,98% no cálculo do índice geral, foi responsável por 17,49 p.p. dos 25,51%. No resultado de janeiro de 2022, houve, ainda, influência de 6,59 p.p. de bens de consumo e de 1,44 p.p. de bens de capital. O resultado de bens de consumo, em particular, foi influenciado em 0,90 p.p. por bens de consumo duráveis e em 5,69 p.p. por bens de consumo semiduráveis e não duráveis, este último com peso de 83,63% no cômputo do índice daquela grande categoria.

Veja o levantamento completo no site do IBGE.

Janaina Honorato
Janaina Honorato
Jornalista especialista em agronegócio com formação em marketing digital. Experiência de 9 anos com comunicação para o agronegócio em reportagens de TV, rádio, impresso e internet.
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