A Embrapa Algodão disponibiliza aos produtores rurais uma publicação sobre adubação para consórcios agroecológicos de algodão com culturas alimentares. A obra apresenta as necessidades nutricionais de cada cultura que faz parte do consórcio – além do algodão, o milho, gergelim, amendoim, feijão, melancia e abóbora – e os diferentes adubos que podem ser utilizados, visando contribuir com a sustentabilidade do sistema.
Adubação verde, compostagem, biofertilizantes, adubação com bokashi, além do plantio direto e cultivo mínimo são alguns dos pontos abordados na publicação.
“O adequado manejo do solo é essencial em sistemas agroecológicos de produção, especialmente quando se trata de adubação em culturas consorciadas, pois, nesses sistemas, adubar não significa simplesmente fornecer ao solo os elementos químicos que as plantas irão absorver, mas sim construir uma fertilidade sustentável ao longo dos anos, ao mesmo tempo em que torna o ambiente propício à sanidade das plantas e ao desenvolvimento de uma microbiota benéfica na rizosfera (região do solo influenciada pelas raízes)”, diz o documento de autoria das pesquisadoras Magna Costa, Rosa Freire e Maria Auxiliadora Barros.
Segundo as autoras, no caso de consórcios agroecológicos de algodão com culturas alimentares, é necessário conhecer as exigências nutricionais das plantas consorciadas, além das estratégias de manejo a serem adotadas, bem como o adubo orgânico propício para otimizar as produtividades. “Nessa perspectiva, é importante saber o quanto, como e quando utilizar o adubo, ficando sempre alerta aos sinais dados tanto pelas plantas consorciadas quanto pelo solo”, alertam as pesquisadoras.
A publicação está alinhada com a agenda 2030 através do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) N° 12 – Produção e Consumo Sustentáveis.
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