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Estados do Sul unem-se contra gripe aviária

Estados do Sul se unem contra a doença.

O Brasil está “cercado” por vizinhos que já registraram surtos de gripe aviária. Bolívia e Venezuela são alguns exemplos. Na fronteira do país justamente com o Sul do Brasil, Argentina e Uruguai confirmaram os primeiros casos da doença na última semana. Com isso, os governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina trabalham juntos em ações de prevenção e de vigilância contra a doença. Pesquisador da Embrapa Suínos e aves, Luizinho Caron, destaca algumas ações necessárias.

A avicultura é uma atividade econômica importante na região Sul do país. O Paraná, por exemplo, é o maior produtor de aves do Brasil segue sem nunca ter registrado a doença em seu território.

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Dois casos de gripe aviária são confirmados em humanos

Situação é preocupante, avisa a Organização Mundial da Saúde

Na última quinta-feira (23), as autoridades do Camboja relataram a morte de uma menina de 11 anos devido à gripe aviária. O pai dela, que também apresentava sintomas da doença, testou positivo para o vírus.

Além disso, 12 pessoas que entraram em contato com a menina iniciaram os testes, segundo as autoridades sanitária do país.

Diante dos casos confirmados no Camboja, a diretora de preparação e prevenção de epidemias da OMS, a francesa Sylvie Briand, descreveu a situação como preocupante. Ela ressaltou que há, nesse sentido, o aumento de casos em aves. No início do mês, contudo, a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) avaliou o risco da gripe aviária para humanos como baixo.

A situação global da gripe aviária é preocupante, segundo a OMS. Isso porque é ampla a disseminação do vírus em aves espalhadas por todos os continentes. Além disso, são crescentes os relatos de casos em mamíferos, ressalta Sylvie — como a infecção de seres humanos no Camboja.

“A OMS leva a sério o risco deste vírus e pede cada vez maior vigilância de todos os países”, diz a diretora da agência de saúde da ONU, conforme destaca a Reuters.

Sylvie Briand informa, por fim, que ainda não está claro para a OMS se houve uma transmissão entre seres humanos ou se foram devido a contato próximo com as mesmas aves ou outros animais infectados. Entretanto, o foco nos casos de Camboja foi justificado para esse tipo de estudo, afirma.

Fabiane Fagundes
Fabiane Fagundes
Jornalista especialista em agronegócio com formação em marketing digital e psicóloga em formação.
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